Num dos Blogs que frequento diaramente deparei com este excelente texto... Obrigado Tiago, e desculpa o plágio.
O teu amor está perto do vómito. Igualmente sentido na barriga, e tão diferente. Parecidíssimo com a anteestreia de
um exame, mas sem cronómetro que lhe aplique um fim. Perto da insuportabilidade, sustentável apenas porque não
seria amor sem o ódio a hifenizá-lo, o contraste constante que permite à limitação cognitiva o reconhecimento de um conceito apenas na lembrança de outro que lhe seja diametralmente oposto.
Esbocei alguém, parcialmente plagiado daquilo que os produtores da Celine querem que ela grite, quando não sei
desenhar nem escrever música que venda, e dei-lhe a tua cara. Vejo-te sorrir, quando só te vejo a má disposição.
Quando não te vejo sequer.E nesta alucinação de bruma de duche, nestas dormidas de sonhos fortes não sei de quê mas que me obrigam a dormir mais e a cansar mais ainda, como corações de chocolate que não foste tu a comprar, e mutilo-me na fome do estômago, para pensar menos na de ti.
Tum-tum.